sábado, 14 de janeiro de 2012

Um Poema de Clive Barker

Sonhei um livro sem limites,
Um livro irrestrito,
As folhas espalhadas em fantástica abundância.

Em cada linha um novo horizonte;
Novos céus imaginados;
Novos estados, novas almas.

Uma dessas almas,
A cochilar em alguma tarde fictícia,
Sonhou estas palavras.
E na falta de mão que as registrasse,
Usou a minha.



Edição brasileira de Abarat, Compania das Letras, 2004

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